E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que
o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja. (João 17:26)
Um dia desses fomos fazer um lanche em família e o pedido de
criança é sempre esse: papai vamos lanchar no M..D....? E lá fomos.
Logo que chegamos fizemos o pedido; sanduíches, sucos,
refrigerantes e as deliciosas batatas fritas.
Quando os lanches foram montados e entregues, chegou a hora
de comerrrrrrr!!!!
Rosane e Maria Eduarda gostam de comer as batatas fritas com
catchup e vão comendo uma por uma, uma por uma...rsrsrsrs.
Foi então que ao ver esta cena, comecei a viajar nos meus
pensamentos. Por que selecionamos as batatas maiores? Elas nos chamam mais
atenção? Destacam-se mais? São mais saborosas? E por que sempre deixamos para o
final as batatas pequenas? Elas são a sobra do pacote e que às vezes estão
muito torradas...
E é assim em muitos casos, principalmente quando
determinamos as escolhas em nossa vida; o que é mais vistoso, destacado, influente,
renomado, damos muito valor e com isso desconsideramos o pequeno, simples,
normal e básico.
O que dizer então da frase “Unidade sem fazer acepção”, quando em uma caixa de batatas fritas,
nós selecionamos qual será a que iremos comer primeiro e quando uma está um
pouco fora do nosso padrão, simplesmente descartamos.
Deus está em busca da unificação do seu povo e para andarmos
da forma que Ele deseja, não podemos ter a pretensão de buscarmos o destaque, a
honra ou o primeiro lugar na preferência dos outros, como um crente “batata
frita” disputando espaço de destaque dentro da caixa “igreja”.
Foi então que me lembrei de um livro que li á pouco tempo, que relata a importância de sermos purê de batatas. Segue abaixo um trecho dele:
Desejo ilustrar isto falando sobre as batatas. Cada pé de batata de uma
horta tem três, quatro ou cinco batatas no solo. Cada batata em si pertence a uma planta ou a
outra.
Por ocasião da
colheita, todas as batatas são arrancadas e colocadas num saco. Dessa forma
elas ficam agrupadas. Mas ainda não estão perfeitamente unidas. Elas podem
dizer: “Graças a Deus! Agora estamos todas no mesmo saco”. Mas ainda não é uma
só massa.
Depois, elas são
lavadas e descascadas. E ai pensam que agora estão mais unidas. “Como é bom
este amor que nos une!” dizem elas.
Mas o processo ainda
não terminou. Elas têm que ser cortadas em pedaços, os quais serão misturados.
A esta altura, elas já perderam bastante de sua individualidade, e pensam que
já estão como o Mestre deseja.
Mas a união que Deus
realmente quer é a do “purê de batatas”, onde haverá não muitas batatas, mas
uma única massa de batatas. Pois nesse caso, nenhuma batata pode erguer a
cabeça e dizer: “Ei, aqui estou”. Eu sou uma batata. “O pronome que ela tem que
usar é nós”. É por isso que o Pai Nosso se inicia com esta expressão: “Pai
nosso que está no céu...” e não “Meu Pai que está no céu...
Com toda a reverência,
quero dizer que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três batatas que se
tornaram um purê." - O Discípulo - págs 70-71.
E como exemplo, Jesus deseja que Sua Igreja seja "um purê" delicioso para um mundo sem vida e sabor.
Ele está realizando uma obra profunda em
sua Igreja, uma obra que nos levará a vivermos a verdadeira unidade do corpo de
Cristo.
E então o que você deseja ser: Batatas Fritas ou Purê de
Batatas?
#AmorUnificador
Graça e Paz,
Jorginho Rocha