sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Batatas Fritas ou Purê de Batatas?


E eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja. (João 17:26)

Um dia desses fomos fazer um lanche em família e o pedido de criança é sempre esse: papai vamos lanchar no M..D....?  E lá fomos.

Logo que chegamos fizemos o pedido; sanduíches, sucos, refrigerantes e as deliciosas batatas fritas.

Quando os lanches foram montados e entregues, chegou a hora de comerrrrrrr!!!!

Rosane e Maria Eduarda gostam de comer as batatas fritas com catchup e vão comendo uma por uma, uma por uma...rsrsrsrs.

Foi então que ao ver esta cena, comecei a viajar nos meus pensamentos. Por que selecionamos as batatas maiores? Elas nos chamam mais atenção? Destacam-se mais? São mais saborosas? E por que sempre deixamos para o final as batatas pequenas? Elas são a sobra do pacote e que às vezes estão muito torradas...

E é assim em muitos casos, principalmente quando determinamos as escolhas em nossa vida; o que é mais vistoso, destacado, influente, renomado, damos muito valor e com isso desconsideramos o pequeno, simples, normal e básico.

O que dizer então da frase “Unidade sem fazer acepção”, quando em uma caixa de batatas fritas, nós selecionamos qual será a que iremos comer primeiro e quando uma está um pouco fora do nosso padrão, simplesmente descartamos.

Deus está em busca da unificação do seu povo e para andarmos da forma que Ele deseja, não podemos ter a pretensão de buscarmos o destaque, a honra ou o primeiro lugar na preferência dos outros, como um crente “batata frita” disputando espaço de destaque dentro da caixa “igreja”.

Foi então que me lembrei de um livro que li á pouco tempo, que relata a importância de sermos purê de batatas. Segue abaixo um trecho dele:

 Desejo ilustrar isto falando sobre as batatas. Cada pé de batata de uma horta tem três, quatro ou cinco batatas no solo.  Cada batata em si pertence a uma planta ou a outra.

Por ocasião da colheita, todas as batatas são arrancadas e colocadas num saco. Dessa forma elas ficam agrupadas. Mas ainda não estão perfeitamente unidas. Elas podem dizer: “Graças a Deus! Agora estamos todas no mesmo saco”. Mas ainda não é uma só massa.

Depois, elas são lavadas e descascadas. E ai pensam que agora estão mais unidas. “Como é bom este amor que nos une!” dizem elas.

Mas o processo ainda não terminou. Elas têm que ser cortadas em pedaços, os quais serão misturados. A esta altura, elas já perderam bastante de sua individualidade, e pensam que já estão como o Mestre deseja.

Mas a união que Deus realmente quer é a do “purê de batatas”, onde haverá não muitas batatas, mas uma única massa de batatas. Pois nesse caso, nenhuma batata pode erguer a cabeça e dizer: “Ei, aqui estou”. Eu sou uma batata. “O pronome que ela tem que usar é nós”. É por isso que o Pai Nosso se inicia com esta expressão: “Pai nosso que está no céu...” e não “Meu Pai que está no céu...

Com toda a reverência, quero dizer que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três batatas que se tornaram um purê." - O Discípulo - págs 70-71.

E como exemplo, Jesus deseja que Sua Igreja seja "um purê" delicioso para um mundo sem vida e sabor.

 Ele está realizando uma obra profunda em sua Igreja, uma obra que nos levará a vivermos a verdadeira unidade do corpo de Cristo.

E então o que você deseja ser: Batatas Fritas ou Purê de Batatas?

#AmorUnificador

Graça e Paz,
Jorginho Rocha

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